
Um vinho do Douro rubi muito intenso, na avaliação de Dirceu Vianna Jr. ou profundo, segundo Maria Emília Atallah. No que diz respeito ao nariz, detectaram, bem afinados, aromas de amora, compota e notas florais e um toque de especiarias de que destacam o cravo, a canela e a noz moscada. Manuel Vieira reconhece a presença da Touriga Nacional e realça os excelentes taninos caldeados por bom frescor, numa boca de grande persistência que termina com notas de coco. Dirceu e Maria Emília concordam e acrescentam: textura sedosa e sofisticada (Dirceu), frescor vibrante e fruta em perfeita maturação, um vinho invernal, quente (Maria Emília)!
Este vinho é de excelente qualidade podendo ser apreciado sozinho ou acompanhando pratos de forno, carnes grelhadas e de caça elaboradas e queijos curados, massas e risotos. Para Maria Emilia Atallah: “um vinho introspectivo, que nos aquece e pede pratos igualmente perfumados e preparações lentas. Um guisado de javali, por exemplo, acompanhado de abóboras rústicas de forno com especiarias de inverno (cravo, canela, noz moscada) fariam um ótimo casamento. Pratos com sotaques mediterrâneos, protagonizando a berinjela (moussaka ou lasanha de berinjela) também funcionam bem. Uma bela galinhada caipira, bem suculenta, ou mesmo um barreado paranaense são boas opções da nossa terra para este vinho intenso.”
Vinícola Quinta da Lagoalva
Enólogo Diogo Campilho e Pedro Pinhão
País Portugal
Região/Sub-região Douro/Douro Superior
Fatos interessantes Este vinho foi um projeto desta vinícola do Tejo de produzir um vinho do terroir do Douro. O porquê do nome Fazedouro tem portanto esta referência de “ir fazer no Douro”. Foram poucas safras produzidas e esta, até o presente momento foi a última safra produzida.
Notas do Enólogo De cor granada intensa e aroma elegante, tem no nariz notas de chocolate, amoras e violetas. Na boca é concentrado, profundo e termina longo com taninos elegantes. Se este vinho pudesse ser resumido em 3 palavras: intenso, profundo e elegante.
Castas Touriga Nacional (60%), Touriga Franca (40%)
Contribuição de cada casta para a personalidade do vinho A Touriga Franca aporta ao vinho uma sensação de volume de boca, maciez e elegância típica desta casta. A Touriga Nacional transmite fragância, perfume em exuberância e delicadeza. É o complemento destas duas castas e da safra em questão que fazem deste vinho único e prazeroso.
Idade média das videiras Vinhas velhas, sem precisão da idade
Tipo de viticultura Convencional
Área da propriedade 5 hectares
Área de vinhedos 5 hectares
Rendimento 4.000 litros/hectare
Condições climáticas e seus feitos sobre a safra Ano tranquilo, quente e sem problemas com as plantas.
Data da colheita 10/09/2015
Tipo de colheita Manual
Horário da colheita Diurno
Fatores condicionantes As vinhas de Touriga Nacional e a Touriga Franca se encontram em solo calcário e estão a uma altitude considerável aportando delicadeza, mineralidade e fragância.
Fatos vitícolas interessantes As vinhas se encontram em solos calcários que aportam delicadeza ao vinho, uma característica que o produtor diz sempre buscar.
Métodos de vinificação Pisa em lagar e extração suave.
Fermentação malolática Sim
Amadurecimento Em tanques de aço inoxidável por aproximadamente 6 meses e barricas de carvalho francês (Bordeaux - 225 litros), de 2o e 1o ano de uso, de tosta média, por 12 meses e estágio em garrafa por 12 meses (engarrafado em 02/2018).
Volume 750ml
Potencial de guarda 10 anos