
Dirceu Vianna Júnior gosta de explicar a origem dos vinhos, já que é um fator com um peso determinante na definição das suas qualidades. Neste caso, um vinho oriundo de uma vinha antiga de uma região menos conhecida, a Beira Interior, muitas vezes esquecida, plantado no modo orgânico. Devido à altitude desta região o frescor é o seu principal atributo! E continua Dirceu: “Os vinhedos velhos conferem ao vinho ótima concentração, incluindo notas de frutas vermelhas como cerejas, frutas pretas como amoras, tons florais de violeta. Um vinho de corpo médio e muito bem estruturado, com taninos macios, perfeito para pessoas que apreciam vinhos elegantes!” Maria Emília Atallah define-o como “quente”, com frutas bem maduras no olfato, como amoras em compota, interessantes notas iodadas e um fundo balsâmico. Percebe-se também certo floral e toques tostados, como café. A boca confirma o mesmo frutado do nariz, com final bem presente. Tem boa acidez para manter o frescor e taninos macios. Nuno Cancela de Abreu concorda, ao afirmar que nota no vinho frutos vermelhos maduros que lembram balas toffees e cereja, taninos aveludados, bom final. Termina afirmando: ”muito fácil de beber!”
Este vinho é de excelente qualidade podendo ser apreciado sozinho ou acompanhando carnes de longo cozimento, queijos suaves, massas e risotos. Para Maria Emília Atallah, este vinho leva a uma certa sensação de "doçura”, devido à maciez de textura. Sendo assim, encare pratos mais estruturados, que crescem com essas características. Carnes bovinas e suínas de longo cozimento vão muito bem. Podemos citar um perfumado Cassoulet, um ossobuco com risoto de açafrão, ou lasanha à bolonhesa.
Vinícola Casca Wines
Enólogo Hélder Cunha
País Portugal
Região Beira Interior
Fatos interessantes Casca Wines é um projeto de enólogos e especialistas em vinho que decidiram criar uma marca de vinho português que busca renovar a cultura única de Portugal na criação de vinhos. Tudo começou na micro-região de Colares, na serra de Sintra, o ponto mais ocidental da Europa continental, onde grandes produtores de vinho foram desafiados pelos ventos atlânticos por mais de 900 anos. A filosofia da empresa é buscar as melhores uvas e aprender, combinando o modern “know-how”, tecnologia e design.
Notas dos enólogos Para acompanhar o enólogo sugere um peixe gordo, com sabor e elege um bacalhau à lagareiro. Se este vinho pudesse ser resumido em 3 palavras: aromático, elegante e fresco.
Castas 85% Tinta Roriz, 15% Rufete
Contribuição da casta para a personalidade do vinho A Tinta Roriz traz o aroma frutado, o corpo e a estrutura, a Rufete a elegância e caráter da região.
Idade média das videiras 40% 80 anos e 60% 10 anos
Tipo de viticultura Orgânica
Área da propriedade 50 hectares
Área de vinhedos 30 hectares
Área do vinhedo específico 12 hectares
Rendimento 5.000 litros/hectare
Condições climáticas e seus feitos sobre a safra O clima frio no inverno e quente no verão permite um vinho com caráter, de cor vermelho e com notas de framboesa, alcaçuz e cereja preta no paladar.
Data da colheita 17/09/2018
Tipo de colheita Manual
Horário da colheita Diurno
Fatores condicionantes Vinho produzido com uvas de produção 100% orgânica.
Fatos vitícolas interessantes Vinha a 115 km da Costa Atlântica e a 690m de altitude (40% das uvas provenientes de vinhas com 80 anos de idade, 60% proveniente de vinha de 10 anos), planície em altitude com oscilações entre o muito quente no verão e com vento e com neve no inverno.
Métodos de vinificação A grande diferença deste vinho é que o período de curtimenta é de apenas 3 a 5 dias garantido assim mais fina, elegante estrutura e aromas frutados.
Fermentação malolática Sim
Amadurecimento Em tanques de aço inoxidável e em barricas de carvalho francês (Bordeaux - 225 litros), com mais de 5 anos de uso, de tosta média, por 6 meses e em garrafa por 2 meses (engarrafado em 03/2019).
Volume 750ml
Potencial de guarda 3 anos